Todos sabemos que a deficiência visual não é um impeditivo para a prática de atividades físicas. Nos Jogos Paralímpicos, a participação de atletas cegos ou com baixa visão vem crescendo, trazendo com eles muitas medalhas conquistadas e recordes batidos.
Atletismo, Ciclismo, Futebol de 5, Goalball, Hipismo (adestramento), Judô, Natação, Remo, Triatlo e outras modalidades são disputadas por deficientes visuais. Algumas contam com o acompanhamento de um guia com visão, mas em todas elas é necessário fazer uma classificação visual com o objetivo de garantir igualdade de condições na disputa esportiva.
Mas, você sabe como é feita essa classificação?
Em primeiro lugar é necessário saber se a pessoa é considerada elegível para competir esportivamente como um deficiente visual.
Uma dificuldade de visão que precise de correção óptica ou mesmo a perda de um dos globos oculares não significa que o atleta esteja apto para as competições, embora o seja para critérios legais. No caso do esporte paralímpico, se considera a melhor visão do melhor olho com visão óptica e não a “pior visão do pior olho”.
Antes de participar de uma competição paralímpica, o atleta passa por duas etapas: análise de documentos médicos e testes para medir a acuidade visual. Eles correlacionam com a patologia que levou à baixa visão e definem a classe na qual o atleta se encaixa.
No Rio de Janeiro, o COE Rio é referência na classificação visual de atletas deficientes visuais. Por oferecer tecnologia de ponta, expertise e um ambiente confortável e bem equipado – conforme exige a regulamentação internacional criada em 2003, a clínica e sua equipe vêm atuando em diversas competições paralímpicas de Judô, Goalball, Atletismo e outras modalidades, além dos Jogos Parapan-Americanos realizados no Rio de Janeiro, em 2007.
Este ano, em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, o COE Rio participou, mais uma vez, do processo de classificação visual de cinco esportistas paralímpicos, todos de Atletismo. Os atletas passaram por exames de acuidade e campo visual, biomicroscopia, fundoscopia e exames complementares de acordo com a patologia que motivou a baixa visual do atleta.
O Núcleo Integrado em Baixa Visão do COE Rio oferece Orientação e Mobilidade, estimulação precoce e orientação para as atividades diárias, incluindo a prática de esportes. Atua também em cursos de capacitação de classificadores visuais junto ao Comitê Paralímpico Brasileiro, International Blind Sports Association (IBSA) e International Paralympic Committee (IPC).
COE Rio. Há 30 anos cuidando da saúde dos seus olhos.