Entre os dias 17 e 19 de outubro, o Velódromo do Rio de Janeiro recebe o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista, evento oficial da UCI (Union Cycliste Internationale) que reúne atletas de diferentes países em disputas de alto rendimento. E, antes mesmo das competições começarem, o COE Rio já teve um papel decisivo para garantir a igualdade entre os competidores.
Classificação visual: a base da equidade esportiva
Para que todos os atletas possam competir em condições justas, é fundamental realizar a classificação funcional, processo que define as categorias de acordo com o tipo e grau de deficiência.
Na parte visual, essa etapa é conduzida por especialistas reconhecidos mundialmente — e é justamente aí que entra o COE Rio, referência internacional em oftalmologia e parceira de longa data do movimento paralímpico.
Atendendo a um pedido da UCI e da Confederação Brasileira de Paraciclismo, o Dr. Helder Costa, sócio-fundador do COE Rio e pioneiro na classificação visual paralímpica, coordenou as reavaliações oftalmológicas de oito atletas de sete países diferentes: Brasil, Argentina, Rússia, Bélgica, Indonésia (2), Nova Zelândia e Marrocos.
“A classificação é o que dá lisura ao esporte paralímpico. É ela que garante a igualdade de competição e assegura que cada atleta esteja apto a competir na categoria correta”, explica o Dr. Helder Costa, que há mais de 30 anos atua em classificações visuais de eventos nacionais e internacionais.
Reconhecimento que atravessa fronteiras
A participação do COE Rio neste processo reafirma seu papel como centro de excelência internacional em saúde ocular e referência para o movimento paralímpico global.
Além do Dr. Helder Costa, também participou da etapa de classificações no COE Rio o oftalmologista francês Dr. George Challe, credenciado pela UCI, reforçando o intercâmbio técnico e científico entre profissionais de diferentes países.
Uma história de compromisso e inclusão
O COE Rio tem uma trajetória profundamente conectada ao esporte paralímpico. Desde as primeiras competições no Brasil até os grandes eventos mundiais, o trabalho do Dr. Helder e de sua equipe sempre teve como propósito garantir a justiça esportiva e promover a inclusão por meio da ciência e da visão humana.
Mais do que um centro oftalmológico, o COE Rio é hoje um ponto de convergência entre medicina, esporte e inclusão, contribuindo para que atletas de todo o mundo possam competir com segurança, confiança e igualdade.